Espírito Público

sábado, 27 de abril de 2013

Racer X - Street Lethal (1986)



O Racer X foi a primeira banda do grande guitarrista Paul Gilbert, que anos depois fez fama com o Mr. Big. Bastante influenciado pelo hard & heavy da época - especialmente Judas Priest - o grupo também contava com o baixista Juan Alderete (atual The Mars Volta), o baterista Harry Gschoesser e o vocalista Jeff Martin, que também era baterista do Badlands.

Trata-se de um ótimo debut que pode agradar até quem não é tão aficcionado pelo gênero.

Track listing
1. Frenzy
2. Street Lethal
3. Into the Night
4. Blowin' Up the Radio
5. Hotter Than Fire
6. On the Loose
7. Loud and Clear
8. Y.R.O.
9. Dangerous Love
10. Getaway
11. Rock It

Street Lethal (1986)
320 kbps (78,9 MB)

* * *

Uma das minhas favoritas do disco é a instrumental "Y.R.O.", que lembra muito o que o Dream Theater faria alguns anos mais tarde.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Conan The Barbarian (2010 Prometheus Edition)



Pra comemorar 1 ano de "volta" do E.P. tinha que ser com algo estrondoso, trovejante, épico! Essa é, de muito, muito longe, a minha trilha sonora favorita. Composta e regida por Basil Poledouris (1945-2006), virou objeto de culto com o passar dos anos. Nesta edição luxuosa de 2010, os temas foram recriados pela Orquestra Filarmônica de Praga e conduzida pelo maestro Nic Raine.

O trabalho conta com 96 músicos (incluindo todos os instrumentos que Poledouris não conseguiu viabilizar em 1982) e um coral de 100 vozes. As faixas-bônus também são espetaculares. Mais infos no encarte e aqui.

CD 1
1. Prologue - Film Version/Anvil of Crom
2. Riddle of Steel/Riders of Doom
3. The Gift of Fury
4. Column of Sadness/Wheel of Pain
5. Pit Fights
6. Prologue (Original Version)
7. Atlantean Sword
8. Wolf Witch
9. Theology/Civilization
10. The Street of Deviants/Hopefuls at the Tower of Set
11. The Tower of Set/Snake Attack (Las Cantigas de Santa Maria)
12. Infidels
13. The Tavern
14. The Wifeing
15. In the Court of King Osric
16. Conan Leaves Valeria/The Search
17. The Mountain of Power/Capture
18. The Tree of Woe/Recovery

CD 2
1. The Kitchen/The Orgy
2. Orgy Fight
3. Funeral Pyre
4. Battle Preparations/Battle of the Mounds (Part I)
5. Battle of the Mounds (Part II)
6. Battle of the Mounds (Part III)/Night of Doom
7. Head Chop
8. Orphan of Doom/The Awakening
9. Epilogue/End Titles
10. Theology/Civilization (Alternate Version)
11. The Tower of Set (Alternate Cues)
12. Battle of the Mounds (Part II) (Original version)
13. Chamber of Mirrors (From "Conan The Destroyer")
14. Riders of Doom (Orchestral Version)
----------------------------------
Conan The Barbarian (2010 Prometheus Edition), pt. 1
Conan The Barbarian (2010 Prometheus Edition), pt. 2

* * *

Segue um trecho das gravações. Versão ainda não-finalizada, sem as vozes.




Só passa pra cá o meu machado...


sábado, 13 de outubro de 2012

Exodus - Bonded By Blood (1985, 1999 Reissue)



Esse dispensa apresentações. É um clássico do thrash metal. Muitos acham que deveria ser a banda a ocupar o lugar do Anthrax no Big 4. Uma pena mesmo que a carreira do Paul Baloff tenha sido tão errática após esse disco.

Esse relançamento de 1999 via Century Media manteve as duas faixas-bônus do relançamento de 1989 pela Combat Records. Ambas foram gravadas ao vivo em Londres, em 8 de março de 1989, e os vocais são do Steve "Zetro" Souza.

Track listing
1. "Bonded by Blood" – 3:43
‪2.‬ "Exodus" – 4:05
‪3.‬ "And Then There Were None" – 4:40
‪4.‬ "A Lesson in Violence" – 3:49
‪5.‬ "Metal Command" – 4:13
‪6.‬ "Piranha" – 3:45
‪7.‬ "No Love" – 5:08
‪8.‬ "Deliver Us to Evil" – 7:07
‪9.‬ "Strike of the Beast" – 3:57

Re-issue bonus tracks
‪10.‬ "And Then There Were None (Live)" - 4:52
‪11.‬ "A Lesson in Violence (Live)" - 3:26

Bonded By Blood (1985, 1999 Reissue)
320 kbps (117,27 MB)

Vio-Lence - Eternal Nightmare (1988, 2005 Reissue)


(a capa da reedição é toda fudida assim mesmo!)

Debut discográfico de Robb Flynn e Phil Demmel, do Machine Head, e uma das estreias mais, hum, vio-lentas da história do thrash metal. Essa reedição de 2005 inclui um CD-bônus com a apresentação no concerto Thrash of the Titans, em benefício ao Chuck Billy (frontman do Testament), na época com um tipo raro de câncer.

No mais, assino embaixo as impressões certeiras do Classic Thrash:

"I remember the very first time when I was listening to this album. After the first minute or so, I couldn't help but start laughing - not because of the vocals or anything like that, it was just the sheer intensity of the music that really struck me hard. Except for maybe Slayer's Reign In Blood, I had never heard anything so hilariously violent in thrash metal before. In my opinion, Eternal Nightmare is one of the best thrash metal debuts ever and a nearly perfect album. It starts off with furious speed and keeps it up until the very end, no slowdowns between. The songs are such wonderful riff-fests that to find another full-length album with anything similar you really need to try. I know many people disliked Vio-lence because of Sean Killian's vocals, but at least on this album his howling voice sounds just fine to me and helps to create the distinguishable sound of Vio-lence. If you want to take a really good nostalgia trip to the heydays of thrash metal, this is definitely one album to pick up."

Tracks
1. "Eternal Nightmare"
‪2.‬ "Serial Killer"
‪3.‬ "Phobophobia"
‪4.‬ "Calling in the Coroner"
‪5.‬ "T.D.S. (Take It as You Will)"
‪6.‬ "Bodies on Bodies"
‪7.‬ "Kill on Command"

Bonus Disc (Live at Thrash of the Titans concert, recorded August 11, 2001)
‪1. ‬"Liquid Courage"
‪2.‬ "Ageless Eyes"
‪3.‬ "Calling In The Coroner"
‪4.‬ "World In A World"
‪5.‬ "Officer Nice"
‪6.‬ "Subterfuge"
‪7.‬ "Kill On Command"
‪8.‬ "Phobophopbia"
‪9.‬ "Bodies On Bodies"
‪10.‬ "I Profit"
‪11.‬ "T.D.S. (Take It As You Will)"
‪12.‬ "Paraplegic"

Eternal Nightmare (1988, 2005 Reissue), pt. 1
Eternal Nightmare (1988, 2005 Reissue), pt. 2
320 kbps (228,85 MB)

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Back in the saddle



O Espírito Público foi criado em outubro de 2005. Na época, blogs de links para álbuns de rock já não eram novidade, mas a coisa ainda estava no ginásio. Após uns dois ou três meses de anonimato o blog começou a ficar bastante conhecido, com visitas diárias ultrapassando as 3 mil, fácil. Popularidade nunca foi o objetivo, caso contrário eu teria lotado o layout com aqueles anúncios chatos, mas admito que era muito legal e estimulante. Especialmente pelas amizades que fiz e por ter inspirado alguns desses amigos a criarem seus próprios blogs.

O bacana também é que era praticamente uma frente comunitária, com quase 50% dos posts sendo de contribuições enviadas pelos frequentadores. Vários eram presença constante no blog: Slanderer, Thomaz "Norman Bates", Marcelo, Dennis, Roberto Gavilanes, RioBORG, André Headbanger, Sergio Summer, Rodrigo Marinho, Lucio "DT", Artur "Padre Levedo", Fireball, Barbarian "Fighter", Alcofa, Rogério Loconte, Dagda Rock e o saudoso hazzamanazz, entre muitos outros. Desnecessário dizer o quanto eles foram importantes para o blog. Ainda mais considerando a minha pobre conexão discada da época, que certamente não daria conta do recado sozinha.

O EP durou até 18 de junho de 2006. Uma carreira relativamente curta, mas repleta de boas lembranças (e algumas poucas ruins). Uma coisa que me arrependi foi ter aberto mão da URL. Mais que depressa o domínio foi ocupado por alguém que compartilhava discos de gosto duvidoso, depois passou a ser redirecionado para sites hackers e depois de pornô gringo, enfim. Acabou bloqueado pelo Google. Por anos.

Com os serviços de banda larga cada vez mais velozes em conjunto com a maravilha que são os arquivos torrent, hoje o formato "blog com links para álbuns" é totalmente ultrapassado, ineficiente até. Exceção feita aos blogs dedicados a materiais realmente difíceis de achar em boa qualidade, como bootlegs e relíquias da música nacional ripadas em bit rate decente.

Tendo plena consciência disso, resolvi reanimar o velho Espírito hoje, no Dia de Finados (hah!), sem aquele frenesi todo e apenas como um passatempo. Talvez direcionando mais para o velho e bom rock & roll das antigas. Porque, afinal de contas, esse nunca morre...
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